"O poeta Mario Quintana escreveu em Canção da Primavera: 'Primavera cruza o rio Cruza o sonho que tu sonhas Na cidade adormecida Primavera vem chegando...'
E vem chegando também a celebração dos 30 anos do Tambo do Bando que surgiu, em Porto Alegre, lá no final da estação das flores de 1986, no dia 13 de dezembro. Resultado da reunião de cinco amigos, vindos de várias partes do Rio Grande do Sul, mas que tinham em comum um grande sonho: fazer uma música regional diferenciada, 'com o pé no galpão e a cabeça na galáxia'.
O Tambo sempre contou com o seu público, e temos certeza de que agora não será diferente, por isso convidamos vocês para participarem do Financiamento Coletivo para realizarmos o Projeto Tambo do Bando 30 anos –Com o pé no galpão e a cabeça na galáxia, que reúne:
-Show comemorativo 30 Anos - Dia 1º. de dezembro – às 21h - Teatro do Centro Histórico-Cultural da Santa Casa – Av. Independência, 75 – Centro Histórico - Porto Alegre
-Álbum Duplo - CD Ingênuos Malditos + CD Tambo do Bando. (Resgate dos LPs homônimos)
-Homenagem ao letrista do grupo, escritor e jornalista Sérgio Jacaré Metz pelos 20 anos de saudade
Contamos com vocês"
Vídeo do grupo https://www.youtube.com/watch?v=I4sjD2WXKBs&feature=youtu.be
Essa foto dispensa legenda.
Para mim, essa manchete deveria constar desta forma: "Ex-presidente da Fifa foge aos 100 anos". Esse partiu sem prestar os devidos esclarecimentos.
"metonímia
(me.to.ní.mi:a)
sf.
1. Ling. Figura de linguagem baseada no uso de um nome no lugar de outro, pelo emprego da parte pelo todo, do efeito pela causa, do autor pela obra, do continente pelo conteúdo etc. (p.ex.: beber um copo no lugar de beber a cerveja do copo).
[F.: Do gr. metonimía,as.]" (Dicionário Caudas Aulete)
Essa figura de linguagem é muito empregada e de grande valia na língua portuguesa. Vejamos um caso concreto de uso.
Um editor de uma grande revista estava procurando um repórter para cobrir um evento do Mercosul. Dirigiu-se a um deles, muito competente, para aferir se ele tinha o perfil daquela cobertura.
- Ednardo, como está teu espanhol?
A pergunta era pertinente, uma vez que o domínio dessa língua facilitaria o desempenho do enviado especial.
Ao questionamento, o repórter respondeu:
- Ele não é espanhol, ele é uruguaio.
Eis um típico caso de metonímia.
O Brasil é um dos países mais ricos do mundo, com um dos povos mais pobres do planeta. O brasileiro trabalha cinco meses para pagar tributos, não tem saúde nem educação decentes, está sujeito a furtos, roubos, tem uma segurança pública de péssima qualidade e salários aviltados. Enquanto isso, uma gama de parasitas vive à custa do trabalho suado do povo. Entre eles, estão Dilma Rousseff, Lula, Michel Temer, Aécio Neves, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e aproveitadores regionais (RS), como Tarso Genro e Alceu Collares, além dos agiotas internacionais, sanguessugas via uma dívida "pública". Para isso, pagamos impostos diretos e indiretos, que ficam geralmente entre 30% e 40% (foto). O poder público é um eufemismo para uma estrutura de transferência de renda forjada para deixar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. A democracia capitalista no Brasil é uma ficção que só existe no discurso de uma classe dominante perversa e pervertida.